Minhas
palavras saem cambaleantes
Em meio a
suspiros roubados
Negações tépidas.
Um ato falho
implorado
Se tua boca
não fosse tão covarde e lépida, me tomando a razão!
Se o teu beijo
não fosse o mais doce sabor
Se o meu corpo
não fosse uma miríade de sensações
Quando me
liberta do cárcere do torpor
Meus atos não
seriam tão prazerosa contradição.
Mas as palavras
saem cambaleantes. E eu não faço sentido
E “sim” deixa
de ser antônimo de “não”
Sussurrado em
teu ouvido.
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