quinta-feira, 23 de maio de 2013


Minhas palavras saem cambaleantes
Em meio a suspiros roubados
Negações tépidas.
Um ato falho implorado

Se tua boca não fosse tão covarde e lépida, me tomando a razão!
Se o teu beijo não fosse o mais doce sabor
Se o meu corpo não fosse uma miríade de sensações
Quando me liberta do cárcere do torpor

Meus atos não seriam tão prazerosa contradição.
Mas as palavras saem cambaleantes. E eu não faço sentido
E “sim” deixa de ser antônimo de “não”
Sussurrado em teu ouvido. 

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