O Homem Triste
com seus longos
dedos de lança em riste
E as sombras dos
sonhos,
nos olhos baços
dançam
E na boca em
carranca, é sepultada a esperança
O Homem Triste
com seus longos dedos de lança em riste
Os dissabores e
desassossegos;
os desatinos e
destemperanças
Ali florescem livres como
pragas e
semeiam os campos de tu que
sorriste
O Homem Triste
com seus longos dedos de lança não
mais em riste
Por um pescoço de criança
escorrem
e se apertam como tranças
E tu que sorriste,
esconda os motivos, e
esconda-os bem
Pois eles serão o inicio de uma vingança de um Homem Triste
e fará triste mais um
também.
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