sábado, 19 de outubro de 2013

Tercetos para um Insone

E é assim, sem boa noite que eu me despeço. Teu silêncio é um acoite espontâneo. Teu amor é objeto, falta é sucedâneo. Sem boa noite, a noite não será. Meu silêncio é um acoite, que navalha a mente insone. Os sonhos que ninguém sonhará, a sombra da fresta que colecione.

O meu, eu deixei pra ti embrulhado em desculpa.
Todo silêncio é um açoite, que eu sinto sem ti.
Sentimento que usurpa, a noite que não dormi.

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