A madrugada vem e passa, deixando ora dormência, ora arrepio. Eu sempre achei que o orvalho eram lágrimas que a noite escondia por orgulho, talvez hoje ela chore por ti.
Bom dia, a quem teve sono leve e acordou alarmado e então, deixou-se afundar em algum abismo. Saiba que um sonho morreu para eu lhe dar bom dia, um seu. Talvez eu deixe de adormecer, para que os sonhos vivam e outra coisa padeça com minhas olheiras. Eternamente ouvindo boa noite e madrugando, partilhando sonhos de boêmios. Não parece tão ruim ficar sem o seu bom dia.