Quando do peito, verte-se a dor
grossa e virulenta
da sua boca, se apossa
de seus olhos, empoça.
Torpor se ausenta
Nos seus abraços outra já se aninha
ela, que se dizia amiga minha
ela, que tem os beijos que eu tanto anseio!
Saudade vive de permeio
Quando do peito, verte-se a dor
pontiaguda e mesquinha
fecha os olhos e sente o amor que se debate e definha
Nenhum comentário:
Postar um comentário